REFUTAÇÃO ÀS DECLARAÇÕES DA EX-SENADORA MARINA SILVA SOBRE O RETROCESSO DO PAÍS NO GOVERNO DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF.

CÂMARA DOS DEPUTADOS – DETAQ Sessão: 024.3.54.N Hora: 19:48 Fase: OD Orador: CARLOS ZARATTINI, PT-SP Data: 15/10/2013 O SR. CARLOS ZARATTINI (PT-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sras. e Srs. Senadores, quero usar a palavra hoje para lamentar as últimas declarações da ex-candidata ou talvez futura candidata Marina Silva, que […]

15 out 2013, 08:00 Tempo de leitura: 3 minutos, 44 segundos

CÂMARA DOS DEPUTADOS – DETAQ

Sessão: 024.3.54.N Hora: 19:48 Fase: OD
Orador: CARLOS ZARATTINI, PT-SP Data: 15/10/2013

O SR. CARLOS ZARATTINI (PT-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sras. e Srs. Senadores, quero usar a palavra hoje para lamentar as últimas declarações da ex-candidata ou talvez futura candidata Marina Silva, que foi aos jornais dizer que houve um retrocesso em nosso País durante o Governo da Presidenta Dilma.

Aliás, esta declaração coincide muito com o editorial do jornal O Estado de S. Paulo, que diz que as contas públicas estão arrebentadas, que a inflação é galopante, que a situação econômica é caótica. Nada mais falso do que essas declarações; nada mais mentiroso do que essa concepção de Marina Silva.

O Governo da Presidenta Dilma, ao contrário, vem fazendo com que o Brasil avance, resista à crise econômica mundial, distribua renda e melhore a vida do povo brasileiro. Essa é a grande realidade.

Eu queria falar de algumas questões do ponto de vista econômico. Por exemplo, a dívida líquida do Brasil, neste ano de 2013, está no menor nível da sua história: 34,5%. Portanto, é uma dívida que vem caindo.

Muito se anuncia que a Previdência Social vem arrebentando os gastos.

Isso não é verdade. A Previdência vem reduzindo sua participação no total do PIB para 1,2%. A despesa com pessoal também está absolutamente sob controle: 4,2% do PIB. E a despesa com juros da dívida interna, que é um elemento importantíssimo para garantir o investimento no País, porque essa dívida sempre comeu boa parte dos recursos necessários ao investimento, também vem reduzindo a sua participação em relação ao PIB e, hoje, é de 4,7%, o menor nível nos últimos 20 anos.

Dessa forma, Sr. Presidente, nós temos conseguido avançar na redução do desemprego em nosso País. A candidata Marina deveria observar que hoje temos o menor nível de desemprego da nossa história, o que garante, com bastante importância, o prestígio da Presidenta Dilma.
Além disso, temos observado a recuperação do salário mínimo – ou será que não quer dizer nada recuperar o salário mínimo neste País, como vem sendo feito desde o Governo Lula e nesses 3 anos da Presidenta Dilma? Temos, sim, recuperado o salário mínimo e garantido uma melhor distribuição de renda para o povo brasileiro.

No Bolsa Família, aumentamos o número de famílias beneficiadas e, mais do que isso, implantamos o PRONATEC no Brasil sem Miséria, que já atende a 570 mil jovens. O PRONATEC, que também é um programa criado pela Presidenta Dilma, já atende a 3 milhões e 300 mil jovens em nosso País.

Portanto, estamos, sim, preparando a juventude brasileira para um futuro melhor, para melhores empregos, para o desenvolvimento do nosso País.

O crédito agrícola para o agronegócio, que a candidata tanto odeia, já atingiu neste ano 136 bilhões de reais. Com isso, tem feito avançar a produção agrícola em País, garantindo o desenvolvimento, garantindo a participação nas exportações.

Portanto, não vejo nenhum sentido nessa fala. Quero aqui lamentar, mais uma vez, que essa candidata Marina, ou ex-candidata Marina – não sei até hoje como vai ficar essa situação -, não apresente suas propostas, as propostas do que pretende fazer no Brasil.

Aliás, se forem as propostas que ela apresentou em seminário para banqueiros anteontem, serão as propostas do antigo Governo Fernando Henrique Cardoso, serão as propostas do retrocesso: atender aos interesses dos banqueiros e restabelecer a política econômica que nós mudamos nesse período, de aumento dos juros, de restrição dos gastos públicos e de arrocho sobre os trabalhadores e as trabalhadoras.

O SR. PRESIDENTE (Andre Vargas. ) – Conclua, Deputado, pois 5 minutos são suficientes.

O SR. CARLOS ZARATTINI (PT-SP) – Com certeza, nessa proposta, não seria aprovada a igualdade de direitos para as empregadas domésticas, que nós garantimos, aprovamos, e que hoje é uma realidade.
Portanto, Srs. Deputados e Senadores, temos que analisar o que de fato acontece em nosso País, o avanço que nós temos tido. Com isso, com certeza a aprovação deste Governo será cada vez maior.
Muito obrigado, Sr. Presidente.