Trabalhadores mobilizam contra Reforma Administrativa nesta terça, em Brasília

Entidades de classe dos servidores federais estão mobilizando a categoria para uma grande manifestação nesta terça-feira (28), em Brasília, contra a aprovação PEC 32, da Reforma Administrativa. O relatório do deputado Arthur Maia (DEM-BA) já foi aprovado pela comissão especial por 28 votos contra 18 e será votado agora pela plenário da Câmara Federal. O […]

27 set 2021, 18:14 Tempo de leitura: 2 minutos, 33 segundos
Trabalhadores mobilizam contra Reforma Administrativa nesta terça, em Brasília

Entidades de classe dos servidores federais estão mobilizando a categoria para uma grande manifestação nesta terça-feira (28), em Brasília, contra a aprovação PEC 32, da Reforma Administrativa. O relatório do deputado Arthur Maia (DEM-BA) já foi aprovado pela comissão especial por 28 votos contra 18 e será votado agora pela plenário da Câmara Federal.

O relatório aprovado é considerado péssimo, tanto para os trabalhadores no serviço público como para a população brasileira, especialmente pela precarização dos serviços, quebra de concursos públicos e do regime jurídico, privatização e arrocho salarial.

Segundo as entidades sindicais, o artigo 37 do texto de Maia significa a privatização do serviço público porque autoriza os governos federal, estadual e municipal a contratarem por até 10 anos profissionais terceirizados.

Diante disso, os organizadores esperam grande mobilização de caravanas de todo o País, que se reunião em vigília ao longo do dia, no Anexo II da Câmara dos Deputados. Além disso, quem não for ao DF deve realizar atividades na base dos deputados, promovendo manifestações nos municípios e mantendo a pressão nas redes sociais, marcando a arroba (@) de todos os deputados favoráveis à PEC 32, que destrói o serviço público.

“Vamos reforçar a necessidade de aumentar a pressão junto aos parlamentares com a ‘recepção’ às terças-feiras no aeroporto de Brasília; manter a vigília; a divulgação em outdoors sobre os perigos que representa à população esta reforma e a pressão nas bases dos deputados e nas redes sociais”, diz Pedro Armengol, diretor executivo da CUT Nacional e secretário de Finanças da Condsef.

Segundo Armengol, nem emendas parlamentares e destaques podem salvar a PEC 32. “É preciso derrotar este monstrengo”, enfatiza.

“Foram sete relatórios apresentados antes da votação e o artigo 37, da privatização, chegou a cair, mas trouxeram de volta o texto do governo porque o ‘deus mercado’ quer privatizar o serviço público para ganhar dinheiro em detrimento da população que ficará sem saúde e educação”, afirma Pedro Armengol

As manifestações são organizadas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam), Federação Nacional dos Servidores e Empregados Públicos Estaduais e do Distrito Federal (Fenasepe), Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) e Confederação Nacional dos Trabalhadores da Seguridade Social (CNTSS).

Os organizadores orientam quem puder lutar contra a PEC 32 que entre no site Na Pressão, onde estão disponibilizados canais de comunicação com deputados e senadores, facilitando o envio de recados de qualquer lugar através do WhatsApp, e-mail ou telefone para pressionar os parlamentares .

Para ser aprovada e passar a valer, uma PEC precisa de 308 votos favoráveis em dois turnos na Câmara e mais 49 votos no Senado Federal, também em dois turnos.

Da Agência PT de Notícia